sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ellen White e o comer carne.


A Alimentação e o Pensamento

Eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de paz e segurança. Jeremias 33:6


Os princípios do regime alimentar significam muito para nós, individualmente, e como povo. Quando pela primeira vez me veio a mensagem da reforma alimentar, eu era fraca e muito débil, sujeita a desmaios freqüentes. Roguei a Deus que me auxiliasse, e Ele me apresentou a grande questão da reforma de saúde. Revelou-me que os que pretendem guardar os Seus mandamentos devem ser postos em relação sagrada com Ele e, por meio da temperança no comer e no beber, conservar o espírito e o corpo nas condições mais favoráveis para o Seu serviço. [...]

Não estabelecemos regra alguma para ser seguida no regime alimentar, mas dizemos que nos países onde há muita fruta, cereais e nozes, os alimentos cárneos não constituem alimentação própria para o povo de Deus. Fui instruída de que a alimentação de carne tende a embrutecer a natureza e a privar as pessoas daquele amor e simpatia que devem sentir umas pelas outras, dando aos instintos baixos o domínio sobre as faculdades superiores do ser. Se a alimentação de carne foi saudável algum dia, é perigosa agora. Constitui em grande parte a causa dos cânceres, tumores e moléstias dos pulmões.

Não nos compete fazer do uso da alimentação cárnea uma prova de comunhão; devemos, porém, considerar a influência que crentes professos, que fazem uso de carne, têm sobre outras pessoas. Como mensageiros de Deus, não deveríamos testemunhar ao povo: “Quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”? (1Co 10:31).

Não deveríamos dar um testemunho decidido contra a transigência com o apetite pervertido? Pode ser considerado apropriado que os ministros do evangelho, que estão a proclamar a verdade mais solene já enviada aos mortais, se constituam em exemplo no regresso às panelas de carne do Egito? [...]

A saúde do corpo deve ser considerada essencial para o crescimento na graça e para a aquisição de bom temperamento. Se o estômago não for bem cuidado, a formação de caráter moral íntegro será prejudicada. O cérebro e os nervos relacionam-se com o estômago. O comer e o beber impróprios resultam num pensar e agir também impróprios (T9, p. 158-160).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A PEDAGOGIA INTEGRAL DE MARIA E JOSÉ



A PEDAGOGIA INTEGRAL DE MARIA E JOSÉ



Por: Vinícius Mendes de Oliveira

“E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.” Lucas 2: 52

O relato acima é a conclusão que o evangelista Lucas faz depois de narrar o encontro de Jesus com os rabinos judeus e fazê-los admirados com Sua sabedoria e educação.

Jesus impressionou os doutores da lei. Como uma criança de doze anos poderia ter tanto conhecimento e falar com tanta autoridade? A imagem que vem a mente é a de um grupo composto pelos mais respeitáveis mestres de Israel, literalmente, de queixo caído, escutando toda a sabedoria que fluía dos lábios de Cristo.

Na realidade, tudo aquilo que deslumbrou os doutores da lei na primeira visita de Jesus a Jerusalém por ocasião da Páscoa era produto de uma educação genuinamente celestial. Eles estavam em contato com alguém que, incrivelmente para eles, não havia sido educado nas soberbas escolas dos rabinos. A educação do Salvador do mundo foi em casa em contato com Sua mãe e Seu pai que lhe ensinavam lições práticas de fatos do dia-a-dia e do contato com a natureza.

A natureza de Cristo
O Filho de Deus tornou-se um de nós. Portanto sua vida aqui foi conduzida pelo Espírito, o qual se utilizou de agentes humanos a fim de imprimir na mente do Salvador os conceitos elevados do Reino celestial. A natureza humana de Cristo não era como a nossa que é pendida para o pecado. Jesus era naturalmente santo. A pergunta que pode surgir é: por que, então, Ele necessitou de uma educação?

Na verdade, o processo educativo do qual o Senhor participou aconteceu a fim de potencializar o bem que nEle já era inerente, tal como aconteceu com  Adão. Quem educou Adão foi Deus; já Jesus, seus pais terrenos, usando as Sagradas Escrituras. Portanto, a educação de seres pecaminosos como nós constitui-se um tremendo desafio. O salmista diz “em pecado fui concebido”, indicando ser esta a condição de todos nós. Para Cristo, Sua boa educação apenas desenvolveu o bem natural; em nós, a boa educação alimenta a natureza espiritual para colocá-la em contraste com pecado natural com o qual nascemos até subordiná-lo totalmente. Que solene responsabilidade pesa nos ombros dos pais! Como devem consagrar-se a fim de se tornarem aptos para desempenhar tão importante responsabilidade! Educar pessoas para o reino de Deus é a mais preciosa das tarefas.

A família de Cristo em paralelo com as nossas
            A escolha da família de Jesus foi feita sob os mais elevados critérios. José e Maria seriam os agentes humanos através dos quais Deus poderia realizar a obra necessária de preparo para a missão de Cristo. Seus pais, divinamente avisados e preparados, desempenharam com integridade a obra de educar o Rei do Universo.

O Salvador foi educado em casa. Sua professora, sua mãe. Maria procurou através da Bíblia e por exemplos mostrar a seu filho o Reino Celeste. Bondosamente, Jesus era um obediente cumpridor das tarefas tanto de sua casa quanto da carpintaria onde ajudava Seu pai.

Os filhos da Igreja de Deus hoje devem também participar de uma semelhante educação. Os pais necessitam de, com mesmo empenho e senso de missão, dedicar-se na preparação de seus filhos para serem cidadãos das cortes celestiais. Os filhos carecem de ser levados, por preceito e exemplo, a terem uma vida de santificação. Os pais precisam responsavelmente incutir na mente dos filhos o privilégio do que é andar com Deus, submetendo-Lhe os pensamentos e decisões. Devem lembrar que estão lidando com mentes humanas as quais estão, infelizmente, sujeitas às influências pecaminosas deste mundo. Por isso, é importante que aqueles que desejam preparar seus filhos para serem cidadãos do céu estudem a educação que Jesus recebeu e nela moldem seu comportamento paterno.

Infelizmente, a secularização tem alcançado a Igreja e, sobretudo, as famílias. Temos dado pouco valor às coisas eternas e muito valor àquilo que é efêmero. Lições de simplicidade, humildade e abnegação são substituídas por “ensinos” que priorizam ostentação, exaltação própria e egoísmo. Na realidade, muitos filhos têm recebido essas errôneas informações ao observarem a conduta de seus pais. Ocorre, também, que devido à busca exagerada de bens materiais, alguns negligenciam tempo para cuidar da educação de seus filhos. Essa carência tem sido suprida por alguns “terceiros” que os pais modernos têm à disposição. A TV , a internet e, outros entretenimentos, são terríveis “aliados” dos pais em sua falta de tempo. É triste observar a diferença entre os ensinos dos pais de Cristo em relação ao que a maioria dos pais modernos ofertam a seus filhos.

Crescimento educativo de Jesus
Uma verdadeira educação deve promover crescimento. O texto bíblico que estamos analisando diz que “Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens”. Eis o resultado frutífero de uma educação eficaz.

Crescendo em sabedoria
O que significa crescer em sabedoria? O livro de Provérbios diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” Provérbios 9:10. A palavra sabedoria, etimologicamente, refere-se àquele que sabe, que é entendido, que é douto, ou seja, um indivíduo sábio tem todas as características de alguém que merece respeito e admiração das pessoas. Foi exatamente isso que Jesus produziu em sua respeitável platéia aos dozes anos. Tudo isso porque aprendeu, desde que nasceu, a temer a Deus, respeitar as leis imutáveis do Céu e, sobretudo, ter o senso constante da presença do Pai. Como nossos filhos precisam ter essa sabedoria! Como precisam nossos pequenos aprender a temer a Deus! Isso causaria uma diferença tremenda no comportamento das crianças e na visão de Deus e das pessoas a respeito delas.  Não é o sonho de qualquer pai ver seu filho crescendo e recebendo admiração dos outros? Deve-se, portanto, seguir o exemplo de Maria e José, que ao invés de oferecer para seu filho aquilo que estava na moda em seu tempo em termos de educação, resolveram educá-lo com o assim diz o Senhor. Esse critério deve nortear todas as decisões no que diz respeito à educação das crianças; desde a alimentação e vestuário que terão, até a escola em que estudarão. Quanto a esse último quesito, a revelação é clara em aconselhar àqueles que têm condição a matricular seus pequenos na Escola Adventista.

Crescendo em estatura
O que estaria Lucas nos dizendo com crescer em estatura? A boa estatura de uma pessoa, principalmente nos tempos antigos, relaciona-se com seu destaque e consequente competência para determinadas funções.  O livro de I Samuel apresenta-nos Saul sendo reconhecido com perfil real devido à sua boa estatura (I Samuel 10: 23 e 24). Poderíamos entender o crescimento em estatura de Cristo, portanto, com o crescimento em perfil ou porte ( não apenas físico) de alguém que despontava como uma pessoa de destaque. Isso se revelava em Cristo através de Sua expressão facial, palavras bem colocadas e postura corporal adequada para um grande líder nessa Terra. Crescer em estatura, por conseguinte, significa destacar-se e ser reconhecido como alguém competente para uma missão importante. Deus espera de Seus filhos que sejam pessoas com solenes aspirações e que não temam acrescentar a si características intelectuais e de expressão que os façam dignos de posições de relevo no mundo. Uma genuína educação deseja estabelecer na criança vontade de ser importante para a sociedade e de se sobressair na medida em que isso pode resultar em glória ao nome de Deus. Através do crescimento em estatura de Cristo citado por Lucas, observamos que na educação de Jesus havia espaço para o desenvolvimento intelectual, para o crescimento em postura e progressão em boas maneiras.

Crescimento em graça
“Assim José achou graça aos olhos dele (Potifar), e o servia; de modo que o fez mordomo da sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha.” Gênesis 39:4
O texto acima nos ajuda a atender a expressão do evangelista ao dizer que Jesus crescia em graça diante de Deus e dos homens. Sabemos que José foi vendido como escravo para o Egito e que, quando lá chegou, foi servir na casa de Potifar. Logo, logo José se destacou por ser um servidor fiel, mas sobretudo muito competente. Jacó (pai de José), embora todos os erros que tenha cometido na educação de seus filhos, teve um cuidado muito especial com seu filho José. Ensinou-o que uma importante característica de um príncipe é a cortesia. A vida deu voltas e levou José para o Egito. Lá a educação que recebeu para a nobre função de substituir seu pai valeu para desatacá-lo entre todos os outros escravos. Crescer em graça aos olhos de alguém é mostrar competência, mesclada com simpatia. Isso abre portas! Foi assim com José e também com Cristo. Quantos hoje são competentes, mas desprovidos de um sorriso e afeto para o outros. A nobreza e competência de Jesus não o impediam de ser simpático e amável com os semelhantes. Isso revela que na pedagogia de Maria e José não só havia espaço para o crescimento espiritual e intelectual, mas também para o desenvolvimento do  comportamento social de seu filho. Quantos pais hoje negligenciam ensinar a seus filhos a ter boas maneiras e agradabilidade. Para Maria e José esses também eram aspectos importantes. Isso é educação integral!

Educação de Jesus: exemplo perfeito de integralidade

O grande objetivo da boa educação é desenvolver-se integralmente, ou seja, abarcando competências físicas, mentais e espirituais. Uma educação assim não é feita sem a orientação do Espírito Santo.  Como é difícil, no mundo em que vivemos, incutir valores espirituais em nossos filhos e ao mesmo tempo prepará-los para vencer na vida. Parece que uma coisa repele a outra. Isso é um engano. Resolver esse dilema torna-se fácil quando a prioridade é educar para o Céu. Já dizia Jesus “ Buscai em primeiro lugar o reino de Deus...”. Tenha a certeza de que todas as coisas serão acrescentadas na educação de um pai que quer, como prioridade levar seu filho para o Céu. Maria e José optaram por educar Jesus em casa. Havia na época (para os padrões humanos) a “excelente” escola dos rabinos a qual era espiritualmente corrompida. Os pais de Jesus não pensaram duas vezes. Jesus não iria para lá mesmo que humanamente isso representasse o retrocesso. Quantos pais hoje se encontram em dilemas semelhantes: Escola Adventista ou escola secular? Encher os filhos de atividades acadêmicas ou fazê-los dedicar tempo de qualidade para Deus? Mãe e pai trabalharem muito para o sustento da família de modo que não tenham tempo nenhum ou viver com mais simplicidade, mas próximos dos filhos? Que os pais não tenham medo de fazer o que é certo! José e Maria não tiveram. E hoje sua pedagogia é exemplo para nós. Tome a decisão de, tal como eles, educar seu filho para o reino dos céus e tenha a certeza que aos olhos dos homens e, principalmente, de Deus ele será um vencedor.

                                               Vinícius Mendes de Oliveira
                                               Professor de Língua Portuguesa

domingo, 18 de outubro de 2009

O Controle do Apetite - Ellen White



O Controle do Apetite


Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério. Atos 3:19, 20


Somente o poder de Cristo pode realizar uma transformação do coração e do espírito, a qual todos necessitam a fim de com Ele partilhar a nova vida no reino do Céu. [...] Para podermos servi-Lo como convém, importa nascer do Espírito divino. Seremos então induzidos à vigilância, tendo purificado o coração e renovado o entendimento, e obtido graça para conhecer e amar a Deus. Isso nos tornará dispostos para obedecer a todos os reclamos divinos. Esse é o culto legítimo.

Deus requer de Seu povo crescimento contínuo. Devemos aprender que condescender com o apetite constitui o maior obstáculo para o desenvolvimento mental e a santificação. Apesar de sua adesão à reforma do regime alimentar, muitos seguem regime impróprio. A transigência com o apetite é a causa principal da debilidade física e mental, e é em grande parte responsável pela fraqueza e morte prematura de muitos. Todo indivíduo que aspira à pureza de espírito, deve ter sempre presente que em Cristo há poder para vencer o apetite. [...]
A alimentação cárnea é prejudicial ao bem-estar físico e devemos aprender a passar sem ela. Os que estão em condições de seguir o regime vegetariano, mas atêm-se às suas preferências, comendo e bebendo o que lhes apraz, aos poucos se tornarão descuidosos das instruções que o Senhor lhes deu no tocante às outras verdades e serão por fim incapazes de entendê-las, colhendo o que semearam. [...]
Apelo aos idosos, aos jovens e aos adultos em geral. Não satisfaçam seu apetite com o que lhes pode causar dano. Sirvam ao Senhor com sacrifício. As próprias crianças devem desempenhar uma parte inteligente nessa obra. Somos todos membros de uma só família e Deus quer que Seus filhos, tanto jovens quanto idosos, resolvam negar-se ao apetite e a poupar os meios necessários para a construção de casas de culto e o sustento dos missionários. [..]
Sou instruída a dizer aos pais: Coloquem-se de corpo e alma do lado do Senhor nessa questão. Precisamos lembrar constantemente que estamos em juízo perante o Senhor do Universo nestes dias de graça. Não é hora de se libertarem das condescendências que os estão prejudicando? É fácil fazer uma profissão formal de fé; testifiquem, porém, os seus atos de renúncia, de sua obediência aos preceitos que Deus estabelece para Seu povo peculiar (T9, p. 156, 157).

Cristãos Temperantes - Ellen White



Ellen White - Cristãos Temperantes


Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. 1 Coríntios 10:31


Escreve o apóstolo Paulo: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1Co 9:24-27).
Há neste mundo muitos que condescendem com hábitos nocivos. O apetite é a lei que os governa; e por causa de seus hábitos errôneos, o senso moral é embotado, e o poder de discernir as coisas sagradas é em grande parte destruído. Mas é necessário que os cristãos sejam estritamente temperantes. Devem elevar a norma. A temperança no comer, beber e vestir é essencial. Deve dominar o princípio, em vez do apetite ou do gosto. Os que comem demais, ou cujo alimento é de qualidade objetável, são facilmente levados à dissipação, e a “muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1Tm 6:9). [...]

Significa muito ser fiel a Deus. Ele tem reivindicações sobre todos os que se empenham em Seu serviço. Deseja que espírito e corpo sejam preservados na melhor condição de saúde, cada faculdade e dom sob o controle divino, e tão vigorosos e cuidadosos como os possam tornar os hábitos de estrita temperança. Estamos sob obrigação a Deus, para nos consagrar sem reservas a Ele, corpo e alma, considerando todas as faculdades como dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu serviço.
Todas as nossas energias e capacidades devem ser constantemente fortalecidas e aperfeiçoadas durante este período de graça. Unicamente os que apreciam esses princípios, e foram educados no sentido de cuidarem de seu corpo inteligentemente e no temor de Deus, devem ser escolhidos para assumirem responsabilidades nesta obra. [...] Toda igreja precisa de um testemunho claro, vigoroso, dando à trombeta um sonido certo (CRA, p. 156, 157).

domingo, 11 de outubro de 2009

Santificação do Corpo e da Alma


Santificação do Corpo e da Alma - Ellen White


Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. 3 João 2


O propósito de Deus em relação a Seus filhos é que cresçam até a estatura perfeita de homens e mulheres em Cristo Jesus. Para conseguir isso, cumpre que façam uso legítimo de toda faculdade do espírito, mente e corpo. [...]
A questão de como preservar a saúde é de primordial importância. Quando a estudamos no temor do Senhor, aprendemos que o melhor para nosso progresso, tanto físico como espiritual, é a observância de um regime alimentar simples. Estudemos com paciência esse assunto. Precisamos de conhecimento e bons critérios para progredir sabiamente nessa questão. Não se deve resistir, mas sim obedecer às leis da natureza.
Os que receberam instruções sobre os males causados por alimentos cárneos, chá, café e preparações alimentares ricas e não saudáveis, e que estão dispostos a fazer com Deus um concerto de sacrifício, deixarão de satisfazer seu apetite por alimentos que, sabem, não são sadios. Deus exige que o apetite seja purificado e que se pratique a renúncia quando se trata de coisas que não são boas. Essa obra tem de ser executada antes que Seu povo possa aparecer perfeito diante dEle.
O povo remanescente de Deus deve estar convertido. A apresentação desta mensagem tem como objetivo a conversão e santificação das pessoas. Devemos sentir neste movimento o poder do Espírito de Deus. É esta uma mensagem maravilhosa e definida; significa tudo para quem a recebe e deve ser proclamada em alta voz. [...]
Arcam com grande responsabilidade os que conhecem a verdade, para conseguir que todas as suas obras correspondam à sua fé, sua vida seja purificada e santificada, e eles preparados para a obra que tem de ser rapidamente feita nestes últimos dias. Não dispõem de tempo nem de forças para gastá-los com satisfazer o apetite. As seguintes palavras devem soar-nos aos ouvidos com impressiva gravidade: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3:19) (T9, p. 153-155).

Nisto Cremos

Conheça as crenças Básicas da Igreja Adventista do 7º Dia e perceba que todas elas têm ma coisa em comum: Estão firmadas na bíblia, a nossa única regra de fé e prática. Esta edição é a de 2003, portanto ainda não possui a crença do Crescimento em Cristo adicionada recentemente. Mais Informações entre em contato conosco.


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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Sábado - Remédio para o “stress”, sem efeitos colaterais



O Sábado - Remédio para o “stress”, sem efeitos colaterais
Por: Felippe Amorim
Artigo publicado também no site Advir.com. br. Ver Publicação


Nos tempos em que vivemos é comum ouvirmos relatos de pessoas que sofrem por causa da excessiva carga de trabalho ou de pessoas que não têm paz por não desfrutarem de momentos de sossego e convivência com a família e com amigos. A falta de tempo é um mal geral e quanto mais a tecnologia avança e os meios de comunicação vão diminuindo as distâncias e agilizando a comunicação, as pessoas têm menos tempo para ficarem tranquilas e cuidando de si mesmas. Nesse contexto é imprescindível que exista um momento para que as pessoas tão extressadas desse mundo possam descansar seus corpos e mentes.

Diante disso podemos mais uma vez ver o amor e o cuidado de Deus por nós, ao criar este tão necessário momento. Na semana da criação Deus preocupou-se com cada detalhe da nossa vida. Ele cria o céu atmosférico onde estão os gases necessários para a vida, cria os mares para o nosso sustento e lazer. Cria a terra seca onde podemos plantar, colher, morar, brincar, enfim, viver. Cria a vegetação, que é o alimento ideal de Deus para nós. Cria o sol que é fundamental para a vida na terra. A lua e as estrelas que além de embelezarem o céu atuam diretamente sobre as marés. Cria os pássaros,peixes e animais terrestres. Finalmente, após a terra está pronta para receber o homem, Deus diz: “façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gen. 1:26), e com suas próprias mãos cria o homem a mulher e de presente entrega o mundo a eles.

O que impediria Deus de ter parado neste ponto? O que impediria Deus de fazer uma semana de seis dias? Deus tranquilamente poderia ter feito isso, não existia nenhuma regra que obrigava Deus a fazer uma semana de sete dias. Mas o nosso amorável Deus fez questão de criar algo mais depois do homem. Ele criou um dia especial quando os homem poderiam descançar. Então “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descançou de toda a obra que, como criador, fizera.”(Gen. 2:3).

O sábado foi um grande presente que Deus deu à toda a humanidade. Ele foi abençoado por Deus e tambem santificado, ou seja, tornado sagrado. Não existe a possibilidade de dizermos que o sábado foi dado somente para os judeus, já que quando ele foi estabelecido como dia separado não existiam judeus,egipcios, babilônios ou qualquer outro povo. Existia apenas a primeira família que acabara de sair das mãos do criador. O sábado foi dado para todos os homens desta terra. O sétimo dia deveria ser uma benção para os povos da terra, justamente o dia que todos os homens teriam para o tão necessário descanso.

Quais são, portanto, os objetivos da criação do sábado? Em primeiro lugar o sábado é um memorial da criação, todas as semanas, neste dia em especial, deveríamos lembrar de que somos criaturas de Deus e que dependemos dele para a nossa existência. Outro objetivo é o contato mais íntimo com o nosso Deus, nesse dia podemos dar 100 % da nossa atenção às coisas espirituais e estreitarmos nosso relacionamento com Deus. É bom lembrar que nos outros dias da semana também precisamos dar uma boa porcentagem do nosso tempo para Deus. Ter contato com Deus apenas no sábado é como alimentar uma criança apenas uma vez por semana. A vida espiritual vai definhar até à morte.

Podemos listar ainda outro objetivo do Sábado: o descanso físico e mental. Uma vez por semana paramos os trabalhos seculares e aliviamos a mente das preocupações seculares, esse é o maior remédio contra o “stress”, remédio sem nenhum efeito colateral.

Na bíblia encontramos farta argumentação corroborando com o presente edênico do sábado. Após o cativeiro egípcio e antes da apresentação dos dez mandamentos no Sinai, já encontramos uma refrência ao sábado. Durante a peregrinação Deus providenciou o maná e deu a seguinte recomendação: “Seis dias colherás, mas o sétimo dia é o sábado ;nele não haverá. (êxo. 16:26). É interessante que o povo não precisou de explicação a respeito do sábado, uma clara referência de que já era uma instituição conhecida antes do Sinai.

Deus deu no Sinai o decálogo e no quarto mandamento ele lembrou o povo da benção que eles haviam esquecido durante o período de escravidão. Deus disse: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus...”(Êxo. 20: 8,9,10).

Jesus o grande EU SOU, é o próprio criador do sábado (Heb. 1 : 1 – 11) e nunca ofereceu nenhum argumento para que este mandamento fosse quebrado, pelo contrário, ele disse: “ Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (mat. 5:17).

O novo testamento, desde Mateus até apocalipse, confirma a doutrina do sábado e condena qualquer um que queira mudar as recomendações bíblicas. Um pouco antes de terminar o último livro da bíblia Deus se preocupou em deixar um recomendação: “ Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” (apoc. 22:18,19) e o livro de Tiago acrescenta: “ Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.” (Tiago 2:10). Biblicamente, quem desconsidera a santificação do Sábado , também incorre em todos os outros pecados da transgressão da lei.

Apesar de todas estas evidências, encontramos cristãos que santificam o domingo em detrimento do sábado. Um desses grupos são os católicos e sem exitar eles apresentam a razão para isso. “Por volta de 1400 d.C., Pedro de Arcarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” (Nisto Cremos. 327).

Na edição do catecismo de 1977, aparece a seguinte sequencia de perguntas e respostas:

“P. Qual é o sábado?

R. O sábado é o sétimo dia.

P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?

R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (Nisto Cremos. 328)

Uma coisa não podemos negar, os católicos são bem honestos quando admitem que a bíblia pede para se guardar o sábado mas a igreja Católica mudou para o dimingo, diferente de outras denominações que querem encontrar argumentos,que não existem, na bíblia.

Jesus guardou o sábado, os discipulos guardaram o sábado, os apóstolos e irmãos da igreja primitiva guardaram o sábado, por que nós do século XXI, ou qualquer outro líder espiritual dos tempos passados, teríamos alguma autoridade de mudar o dia de guarda ou mesmo anular o sábado como dia especial? Como já mencionado anteriormente, existe uma condenação para quem fizer tal coisa.

Deus nos presenteou com um dia no qual podemos refazer nossas forças físicas, mentais e espirituais e o mínimo que poderíamos fazer em retribuição a este tão grande presente é santificar o sábado como Deus nos pediu.

Está a disposição de todos o remédio de cura para o “stress” e todas as doenças decorrentes do excesso de esforço físico e mental. Ele foi providenciado no ato da criação. Precisamos apenas aceitá-lo.















Bibliografia

Bíblia de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista de sétimo dia. 8ª edição – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008.


Música, Adventismo e Eternidade

Música, Adventismo e Eternidade





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A Mensageira do Senhor


Conheça tudo a respeito do ministério profético de Ellen White.
De uma forma bastante profunda e detalhada o Pr. Herbert Douglas fala sobre questões polêmicas e as evidências do ministério profético em Ellen White.
Uma leitura imprescindível para os Adventista do 7º dia.



Opinião do Editor:

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

As pessoas devem ver Cristo em mim

As pessoas devem ver Cristo em mim

Felippe Amorim



Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. II Cor. 3:2,3




Quando escrevemos uma carta e endereçamos a alguém, ela se torna uma parte de nós que estamos deixando com a outra pessoa. Aquele pedaço de papel representa a pessoa que o enviou. Se a carta foi enviada para alguém desconhecido, tudo o que aquela pessoa saberá de nós é o correspondente ao conteúdo da carta.

Assim também acontece conosco em relação a Jesus. A bíblia nos diz que somos a carta de Cristo para a humanidade. Portanto, quando as pessoas nos “lerem” elas estarão aprendendo a respeito de Jesus e do cristianismo. A pergunta importante é: O que as pessoas estão “lendo” em nós? Quando estamos no nosso trabalho, o que mostramos às pessoas a respeito de Jesus e do cristianismo? E quando estamos na escola ou faculdade, que tipo de mensagens as nossas ações e palavras tem dado a respeito do Senhor?

Precisamos nos preocupar com o tipo de testemunho que temos dado a respeito da religião que professamos. Pois, “muitos há, cujos nomes estão nos livros da igreja, mas não sob o governo de Cristo. Não Lhe ouvem as instruções, nem fazem Sua obra. Por isto estão sob o domínio do inimigo. Não fazem positivamente bem, por isto produzem dano incalculável. Por sua influência não ser cheiro de vida para vida, é cheiro de morte para morte(White . PJ 304). Temos sido cartas que levam mensagens de vida ou de morte?

Não existe meio termo nesta questão “ou somos coobreiros de Cristo, ou coobreiros do inimigo. Ou ajuntamos com Cristo ou espalhamos.Ou somo cristãos decididos, de todo coração, ou nada somos(White CPI. 41). Que possamos pedir todos os dias que a graça de Cristo nos santifique a tal ponto que as pessoas possam ver Cristo em nós.

Um gigante por dia



Um gigante por dia


Felippe Amorim

E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Saul, porém, disse a Davi: Não poderás ir contra esse filisteu para pelejar com ele, pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade. I Samuel 17:32,33



Nas competições oficiais de boxe os competidores são organizados por catergorias, isso ajuda a equilibrar as lutas evitando que um lutador muito forte confronte-se com um lutador muito fraco. Na vida espiritual, diferente do boxe, não há organização de combate por categorias. Somos constantemente confrontados por um inimigo muito mais forte que nós.

Davi viveu isso na pele. Um dia seu pai o mandou visitar seus irmãos que estavam na guerra. Ele levantou cedo e caminhou algum tempo até o campo de batalha. Quando chegou, se defrontou com uma situação interessante. Todos os soldados de Israel estavam apavorados porque ningúem queria enfrentar o maior soldado filisteu, Golias.

Davi era um garoto, mas conhecia bem o Deus a quem servia e sabia que não existe gigante que seja tão grande quanto o Deus do céu. Tomou cinco pedrinhas e sua funda e foi para uma uma batalha que aos olhos humanos era impossível de ser vencida.

Não houve uma grande batalha, demorada e sangrenta. Com apenas uma das pedras Davi fez Golias desmoronar e o venceu. O segredo de Davi não foi sua força estratégia ou sabedoria, o segredo de Davi era o Deus que lutava com ele.

Na vida enfrentamos diversos adversário, alguns deles são muito maiores e mais fortes que nós, mas precisamos todos os dias estar abraçados com Jesus. Dessa forma não haverá nenhum inimigo maior que nós, afinal, estaremos nos braços daquele que é o Maior.

Está precisando de vitórias hoje? Coloque-se nas mãos daquele que nunca perdeu um batalha e com ele seja mais que vencedor.

Promiscuidade a self service

Promiscuidade a self service

Felippe de Amorim Ferreira

Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências. II Timóteo 3:6

Viajando por uma das estradas da Bahia, vi algo interessante. Em um “outdoor” uma propaganda de creme dental. Na imagem tinha, lógico, várias embalagens de creme dental e muitas mulheres com sorrisos bonitos. Até aí tudo bem, se não fosse o fato de essas mulheres estarem em trages mínimos, tornando um simples anúncio de creme dental em uma divulgação de sensualidade.

Não é somente com creme dental que acontece esse tipo de coisa.Se passarmos uma hora vendo algum dos canais de televisão do Brasil, nos depararemos com diversas peças publicitárias que apelam para a sensualidade para chamar atenção para um produto. Sem contar com as novelas e filmes que tratam a fornicação e o adultério como se fossem as coisas mais normais e belas da terra.

Na bíblia podemos encontrar muitas passagens que falam a respeito do fim dos tempos, a maioria delas,como o versículo de hoje, menciona algo relacionado a imoralidade sexual que seria abundante pouco antes do retorno de Jesus a esta terra. Não podemos mais negar esta triste realidade, mas podemos evitar o contato com ela.

O cristão do século XXI precisa filtrar o que verá na TV, o que acessará na internet e quais filmes verá. No momento escatológico em que vivemos, é hora de estar mais ligados a Jesus do que ao mundo. Esta atidude nos beneficiará neste mundo,pois, “quem ama os prazeres empobrecerá; quem ama o vinho e o azeite nunca enriquecera” (Prov. 21:17), e também no mundo porvir, pois o grupo descrito no versículo de hoje estará fora da relação dos salvos.

Se quereis ser santos no Céu precisais ser primeiro santos na Terra. Os traços de caráter que acalentais na vida não serão modificados pela morte ou pela ressurreição. Saireis da sepultura com a mesma disposição que manifestastes em vosso lar e na sociedade. Jesus não altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem de ser efetuada agora. Nossa vida diária está determinando o nosso destino. Precisamos arrepender-nos dos defeitos de caráter, vencê-los pela graça de Cristo e formar um caráter simétrico neste período de prova, a fim de que sejamos habilitados para as mansões lá do alto. (Eventos Finais 295)

Eis que estou à porta e bato




Eis que estou à porta e bato


Felippe Amorim

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Apocalipse 3:20







Imagine a seguinte situação: O presidente da república liga pessoalmente para sua casa e pede pra marcar um almoço com você. Ele avisa à imprensa que descobriu alguém de quem ele quer ser muito amigo e gostaria que todas as pessoas soubessem disso. O presidente manda presentes pra você e sua família manda emails e mensagens telefônicas lembrando você do almoço.

No dia marcado a imprensa está reunida na frente do restaurante. Dezenas de fotógrafos querem registrar a imagem daquele que o presidente escolheu para ser seu amigo pessoal. Chega a hora marcada, o presidente chega, mas você não aparece. Depois de uma hora de espera, entristecido, o presidente resolve ir até a sua casa para saber porque você não foi ao restaurante. Tudo está sendo transmitido ao vivo pelas principais emissoras do país. Quando o presidente chega à porta da sua casa , começa a bater e bater e bater. Você está dentro de casa, mas não abre a porta, até que o presidente desiste e vai embora. No outro dia toda a imprensa do país noticia: Cidadão não somente recusa convite de presidente para almoço como se recusa a abrir a porta da sua casa.

É uma situação meio difícil de acontecer. Mas ,infelizmente, alguns de nós fazemos isso com uma pessoa muito mais importante que o presidente da república, alguns fazem com o soberano do universo, com Jesus.

Jesus deixou sua magestade no céu para vir aqui ser seu amigo, “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. "Pelas Suas pisaduras fomos sarados." Isa. 53:5(White. DTN 25)

Hoje esse Deus tão amoroso bate à porta do seu coração, Ele quer morar com você, Ele quer ajudá-lo nas suas dificuldades, Ele quer salvar você. Não deixe Jesus do lado de fora. Abra a porta do seu coração e desfrute da felicidade de ser amigo de Jesus.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ellen White - Luz Sobre o Viver Saudável



Luz Sobre o Viver Saudável


Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Isaías 58:8
Nossos pastores se devem tornar entendidos quanto à reforma de saúde. Eles devem compreender as leis que regem a vida física, e sua ação sobre a saúde da mente e a espiritualidade.
Milhares e milhares pouco sabem quanto ao maravilhoso corpo que Deus lhes deu, ou do cuidado que ele deve receber; consideram de mais importância o estudar assuntos de muito menos conseqüência. Os pastores têm aí uma obra a fazer. Quando eles se colocarem na devida posição a esse respeito, muito será conseguido. Devem obedecer às leis da vida em sua maneira de viver e em sua casa, praticando os sãos princípios, e vivendo saudavelmente. Então estarão habilitados a falar acertadamente a esse respeito, levando o povo cada vez mais acima na obra da reforma. Vivendo eles próprios na luz, podem apresentar uma mensagem de grande valor aos que se acham em necessidade desses mesmos testemunhos.
Há preciosas bênçãos e ricas experiências a serem alcançadas se os pastores unirem a apresentação da questão da saúde com todos os seus trabalhos nas igrejas. O povo precisa receber a luz sobre a reforma de saúde. Essa obra tem sido negligenciada, e muitos estão quase a perecer, por necessitarem da luz que devem e precisam ter para que abandonem as condescendências egoístas.

Os presidentes de nossas associações devem compreender que é alto tempo de eles tomarem a devida posição neste assunto. Pastores e professores devem transmitir aos outros a luz que têm recebido. Sua obra é necessária em toda linha. Deus os ajudará; Ele fortalecerá Seus servos para que fiquem firmes, e não sejam abalados na verdade e justiça para se acomodar à satisfação egoísta.
A obra de educar nos ramos médico-missionários é um passo avançado de grande importância no despertar os homens quanto a suas responsabilidades morais. Se os pastores houvessem lançado mãos a essa obra em seus vários departamentos em harmonia com a luz comunicada por Deus, teria havido a mais decidida reforma no comer, beber e vestir. [...] Eles próprios e grande número de outros têm sofrido a ponto de morrer, mas nem todos aprenderam ainda a sabedoria (CRA, p. 452, 453).

Downlaods

Em breve super arquivos...

Sobre

      A idéia inicial deste blog é criar um espaço onde eu possa colocar minhas opiniões e meus textos e discutir a respeito delas com outras pessoas.
      Este também será um espaço para que todos os que desejarem possam ler a respeito de assuntos importantes para a vida cristã como: justificação, santificação, adoração e louvor e outros assuntos desta natureza.
      O maior objetivo, contudo, é que este blog possa ser um instrumento na pregação do evangelho. Quero utilizar este tão poderoso recurso, a internet, para anunciar o breve retorno do nosso Senhor Jesus.
Um abraço fraternal a todos.
Felippe Amorim

Contato

felippeamorim@hotmail.com

domingo, 4 de outubro de 2009

Ellen White - A Norma daVerdadeira Santificação


A Norma da Verdadeira Santificação



"O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." I Tess. 5:23.A santificação é obtida unicamente em obediência à vontade de Deus. Muitos que estão deliberadamente espezinhando a lei de Jeová dizem ser possuidores de santidade de coração e santificação de vida.

Mas não têm um conhecimento salvador de Deus ou de Sua lei. Encontram-se nas fileiras do grande rebelde. Ele está em guerra com a lei de Deus, a qual é o fundamento do governo divino no Céu e na Terra. Esses homens estão fazendo a mesma obra que seu mestre efetuou ao buscar tornar sem efeito a santa lei de Deus. Nenhum transgressor dos mandamentos pode ter permissão para entrar no Céu; pois aquele que era outrora um puro e exaltado querubim cobridor foi expulso de lá por rebelar-se contra o governo de Deus.Para muitos, a santificação é apenas justiça própria. E, no entanto, essas pessoas afirmam ousadamente que Jesus é seu Salvador e Santificador. Que ilusão! Será que o Filho de Deus santificará o transgressor da lei do Pai - aquela lei que Cristo veio engrandecer e tornar gloriosa? Ele testifica: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Deus não abaixará Sua lei para acomodar-se ao imperfeito padrão humano; e o homem não pode satisfazer os reclamos dessa santa lei sem manifestar arrependimento para com Deus e fé para com o nosso Senhor Jesus Cristo.Pág. 30"Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo." I João 2:1. Mas Deus não dedicou Seu Filho a uma vida de sofrimento e ignomínia, e a uma morte vergonhosa, para livrar o homem da obediência à lei divina. Tão grande é o poder enganador de Satanás que muitos têm sido levados a considerar a expiação de Cristo como não tendo valor real. Cristo morreu porque não havia outra esperança para o transgressor. Este poderia procurar guardar a lei de Deus no futuro; mas a dívida que ele contraiu no passado continuava a existir, e a lei teria de condená-lo à morte. Cristo veio pagar para o pecador essa dívida que lhe era impossível pagar por si mesmo. Assim, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, concedeu-se outra oportunidade ao homem pecaminoso.



O Engano de Satanás



O engano de Satanás é que a morte de Cristo introduziu a graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de maneira alguma modificou, anulou ou diminuiu a lei dos Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos homens por meio do sangue do Salvador estabelece a lei de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de Deus e Sua graça são inseparáveis. Andam de mãos dadas através de todas as dispensações. "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." Sal. 85:10.Jesus, nosso Substituto, consentiu em sofrer pelo homem a penalidade da lei transgredida. Ele revestiu Sua divindade com a humanidade, tornando-Se assim o Filho do homem, o Salvador e Redentor. O próprio fato da morte do amado Filho de Deus para remir o homem revela a imutabilidade da lei divina. Quão facilmente, do ponto de vista do transgressor, Deus poderia ter abolido Sua lei, provendo assim um meio pelo qual o homem pudesse ser salvo e Cristo permanecesse no Céu! A doutrina que ensina a liberdade, pela graça, para transgredir a lei é uma ilusão fatal. Todo transgressor da lei de Deus é um pecador, e ninguém pode ser santificado enquanto vive em pecado conhecido. A condescendência e a angústia do amado Filho de Deus não foram suportadas a fim de adquirir para o homem a liberdade de transgredir a lei do Pai e sentar-se ainda com Cristo no Seu trono. Isso ocorreu para que por Seus méritos e pela manifestação de arrependimento e fé o pecador mais culpado possa receber perdão e obter força para levar uma vida de obediência. O pecador não é salvo em seus pecados, mas de seus pecados.



Que é Pecado?

A pessoa precisa primeiro convencer-se do pecado antes que o pecador sinta o desejo de ir a Cristo. "O pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. "Eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei." Rom. 7:7. Quando o mandamento impressionou a consciência de Saulo, reviveu o pecado, e ele morreu. Considerou-se condenado pela lei de Deus. O pecador só pode convencer-se de sua culpa quando compreende o que constitui pecado. É impossível que um indivíduo experimente a santificação bíblica enquanto mantém a idéia de que, se crê em Cristo, é indiferente se obedece à lei de Deus, ou se desobedece a ela.Os que professam guardar a lei de Deus, mas condescendem com o pecado no coração, são condenados pela Testemunha Verdadeira. Afirmam ser ricos no conhecimento da verdade; não estão, porém, em harmonia com os seus sagrados princípios. A verdade não santifica sua vida. A Palavra de Deus declara que o pretenso observador dos mandamentos cuja vida contradiz sua fé, é cego, miserável, pobre e nu.A lei de Deus é o espelho que apresenta um reflexo completo do homem como ele é, e lhe expõe a imagem correta. Alguns darão meia volta e esquecerão esse quadro, ao passo que outros empregarão nomes injuriosos contra a lei, como se isso curasse seus defeitos de caráter. Outros ainda que são condenados pela lei se arrependerão de suas transgressões e, pela fé nos méritos de Cristo, aperfeiçoarão o caráter cristão.



Condenados Pela Luz Rejeitada por Eles



O mundo interior é culpado, à vista de Deus, de transgredir Sua lei. O fato de que a grande maioria continuará a transgredir, permanecendo assim em inimizade com Deus, não é razão suficiente para que ninguém se confesse culpado e se torne obediente. Para o observador superficial, as pessoas que são naturalmente amáveis, que são educadas e refinadas, talvez pareçam ser perfeitas na vida. "O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." I Sam. 16:7. A menos que as vivificantes verdades da Palavra de Deus, quando apresentadas à consciência, sejam, recebidas inteligentemente e então cumpridas fielmente na vida, ninguém pode ver o reino dos Céus. Para alguns, essas verdades têm certo fascínio devido a sua novidade, mas não são aceitas como a Palavra de Deus. Os que não aceitam a luz quando esta lhes é apresentada, serão condenados por ela.Em toda congregação na Terra há pessoas insatisfeitas, que têm fome e sede da salvação. De dia e de noite, o fardo de seu coração é: "Que devo fazer para que seja salvo?" Ouvem atentamente os sermões populares, esperando aprender como podem ser justificadas diante de Deus. Mas, com demasiada freqüência, ouvem apenas uma palestra agradável, uma declamação eloqüente. Há corações tristes e decepcionados em toda reunião religiosa. O pastor diz a seus ouvintes que eles não podem guardar a lei de Deus. "Ela não é obrigatória ao homem em nosso tempo", declara ele. "Deveis crer em Cristo; Ele vos salvará; tão-somente crede." Assim ele lhes ensina a fazer do sentimento o seu critério, e não lhes dá uma fé inteligente. Esse pastor pode professar ser muito sincero, mas está procurando acalmar a consciência perturbada com uma falsa esperança.



Veneno Espiritual Coberto por Açúcar



Muitos são levados a pensar que se encontram no caminho para o Céu porque professam crer em Cristo, embora rejeitem a lei de Deus. Mas descobrirão finalmente que se achavam no caminho para a perdição, e não para o Céu. Veneno espiritual é coberto de uma camada de açúcarPág. 33com a doutrina da santificação, e administrado às pessoas. Milhares o engolem avidamente, supondo que se tão-somente forem sinceros em sua crença, estarão seguros. Mas a sinceridade não transforma o erro em verdade. Uma pessoa pode ingerir veneno, pensando que é alimento; mas a sua sinceridade não a livrará dos efeitos dessa dose.Deus nos deu Sua Palavra para que seja nosso guia. Cristo declarou: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam." João 5:39. Ele orou por Seus discípulos: "Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade." João 17:17. Paulo diz: "Na verdade, a mim me parecia que muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno." Atos 26:9. Essa crença não fez, porém, que a sua atitude fosse correta. Quando Paulo aceitou o evangelho de Jesus Cristo, tornou-se uma nova criatura. Ele foi transformado; a verdade incutida em sua alma deu-lhe tal fé e coragem como seguidor de Cristo que não podia ser perturbado pela oposição nem intimidado pelo sofrimento.Os homens podem apresentar o pretexto que quiserem para sua rejeição da lei de Deus; mas nenhum pretexto será aceito no dia do juízo. Os que estão contendendo com Deus e tornando sua alma culpada mais audaz na transgressão muito em breve terão de haver-se com o Grande Legislador, a respeito da violação de Sua lei.Aproxima-se o dia da vingança de Deus - o dia do furor de Sua ira. Quem suportará o dia de Sua vinda? Os homens têm endurecido o coração contra o Espírito de Deus, mas as setas de Sua ira penetrarão onde as setas da convicção não puderam penetrar. Não demorará muito para que Deus Se levante a fim de entender-Se com o pecador. Irá o falso pastor proteger o transgressor naquele dia? Haverá alguma desculpa para aquele que acompanhou a multidão no caminho da desobediência? A popularidade ou o número farão com que alguém se torne inocente? Os descuidados e indiferentes devem considerar essas questões e resolvê-las por si mesmos.

Fé e Obras - cap 2

Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música


Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música


Votado: Aprovar a Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música, como segue:
Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas,
"as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus" (Jó 38:7). O Livro do
Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro
ressoando de todas as partes (Apocalipse 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8).
Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e apreciação pela música com
todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das
palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à
presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos.


O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. A imagem divina foi desfigurada e quase apagada. Em
todos os aspectos, este mundo e as dádivas de Deus vêm a nós com uma mistura de bem e mal. A música não é
moral nem espiritualmente neutra. Pode nos levar a alcançar a mais exaltada experiência humana, pode ser
usada pelo príncipe do mal para degenerar e degradar, para suscitar a luxúria, paixão, desesperança, ira e ódio.
A mensageira do Senhor, Ellen G. White, nos aconselha continuamente a elevar nosso conceito a respeito da
música. Ela nos diz: "A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é
uma terrível maldição." – O Lar Adventista, pág. 408. "Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de
Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág.
167.
Quanto ao poder da música, ela escreve: "É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as
verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória
algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações
perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a
outras pessoas! ... Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente,
muitos hinos são orações. ... Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de
Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e
despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais
perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu
louvor." – Educação, pág. 168.
Como adventistas do sétimo dia, cremos e pregamos que Jesus virá novamente, em breve. Em nossa
proclamação mundial da tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-12, conclamamos a todas as pessoas
a aceitarem o evangelho eterno para louvar a Deus o Criador, e a se prepararem para encontrar o Senhor.
Desafiamos a todos que escolhem o bem e não o mal a renunciar "à impiedade e às paixões mundanas,
[vivermos] no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o
aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". (Tito 2:12, 13.)
Cremos que o evangelho exerce impacto em todas as áreas da vida. Por conseguinte, sustentamos que, por
causa do vasto potencial da música para o bem ou para o mal, não podemos ser indiferentes a ela. Embora
reconhecendo que o gosto, na questão da música, varia grandemente de indivíduo para indivíduo, cremos que
a Bíblia e os escritos de Ellen G. White sugerem princípios que podem formar nossas escolhas.
A expressão "música sacra" é usada neste documento para se referir, normalmente, à música religiosa. Designa
a música que se centraliza em Deus, em temas bíblicos e cristãos. Na maioria dos casos, é música composta para
ser utilizada nos cultos, nas reuniões de evangelismo ou na devoção pessoal, e pode ser música vocal e
instrumental. No entanto, nem toda música considerada sacra ou religiosa, pode ser aceitável para um
adventista do sétimo dia. A música sacra não deve evocar associações seculares ou sugerir a conformação com
normas de pensamento ou comportamento da sociedade em geral."apela aos assuntos comuns da vida e das emoções básicas do ser humano. Tem sua origem no homem e é uma reação do espírito humano para a vida, para o amor e para o mundo em que Deus nos colocou. Pode elevar ou degradar moralmente o ser humano. Embora não esteja destinada a louvar a Deus, pode ter um lugar autêntico na vida do cristão. Em sua escolha devem ser seguidos os princípios apresentados neste documento. Princípios que Orientam o Cristão
A música com a qual o cristão se deleita deve ser regida pelos seguintes princípios:
1. Toda música que se ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve glorificar a Deus. "Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." (I Coríntios
10:31.) Este é o princípio bíblico fundamental. Tudo o que não atende a esse elevado padrão,
enfraquecerá nossa experiência com Ele.
2. Toda música que o cristão ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve ser a mais nobre e
melhor. "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8.) Como seguidores de Jesus Cristo, que aguardam e esperam unirse
ao coro celestial, vemos a vida na Terra como um preparo para a vida no Céu e uma antecipação dela.
Desses dois fundamentos – glorificar a Deus em todas as coisas e escolher o mais nobre e o melhor – dependem
os demais princípios relacionados abaixo, para a escolha musical.
3. A música se caracteriza pela qualidade, equilíbrio, adequação e autenticidade. A música favorece nossa
sensibilidade espiritual, psicológica e social, como também nosso crescimento intelectual.
4. A música apela tanto ao intelecto como às emoções, afetando o corpo de forma positiva.
5. A música revela criatividade e obtém melodia de qualidade. Se harmonizada, deve ser usada de uma
forma interessante e artística, com um ritmo que a complemente.
6. A música vocal emprega versos que estimulam positivamente a capacidade intelectual como também
nossas emoções e nosso poder da vontade. Os bons versos são criativos, ricos no conteúdo e bem
compostos. Focalizam no positivo e refletem os valores morais; instruem e enaltecem; e estão em
harmonia com a sólida teologia bíblica.
7. Os elementos musicais e literários operam juntos e em harmonia para influenciar o pensamento e o
comportamento em concordância com os valores bíblicos.
8. A música mantém judicioso equilíbrio dos elementos espiritual, intelectual e emocional.
9. Devemos reconhecer e aceitar a contribuição de culturas diferentes na adoração a Deus. As formas e
instrumentos musicais variam grandemente na família mundial adventista do sétimo dia, e a música
proveniente de uma cultura pode soar e parecer estranha a outra cultura.
Fazer música adventista do sétimo dia requer a escolha do melhor. Nessa tarefa, acima de tudo, nos
aproximamos de nosso Criador e Senhor e O glorificamos. Cumpre-nos aceitar o desafio de ter uma visão
musical diferenciada e viável, como parte de nossa mensagem profética, dando assim uma contribuição
musical adventista importante e mostrando ao mundo um povo que aguarda a breve volta de Cristo.
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