Até que a morte
os separe
Lições da família
de Adão e Eva
Existem
duas instituições criadas por Deus no Éden que persistem até hoje. Uma delas é
o sábado como dia separado por Deus para adoração. Mesmo com tantos ataques
sofridos ao longo dos séculos, o dia de guarda não foi esquecido pelos cristãos
que estão dispostos a seguir o que a Bíblia diz.
A
outra instituição criada no Éden que persiste até hoje é o casamento. Tanto
quanto o sábado, o casamento vem sofrendo com os ataques do inimigo de Deus,
mas, assim como o sábado, o casamento persiste e é mantido por todos aqueles que
se submetem à palavra eterna.
O
primeiro casamento foi instituído e realizado por Deus. Ele criou e Ele espera
que nós respeitemos esta instituição sagrada. Neste texto vamos aprender
algumas lições úteis para os casamentos modernos com o casamento de Adão e Eva.
Não é bom que o homem esteja só
Tudo que Deus criou era
perfeito. Nem uma sombra de mal havia em toda a Terra até então. Com o seu ato
criativo Deus quis ensinar lições para nós. Vamos observar o trecho da Bíblia
que descreve os momentos finais da semana literal da criação, focando sobre o
casamento de Adão e Eva.
“E
disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora
idônea para ele” (Gênesis 2:18).
Embora tudo fosse
perfeito, ainda faltava algo para que ficasse completa a criação. O “não bom”
era referência ao fato de ainda faltar algo. Havia uma coisa "não boa” na
criação perfeita. O “não bom” era o fato de o homem estar só.
Isso me chama muito a
atenção. Adão estava na companhia de todos os animais, dos próprios anjos e
poderia ter a presença de Deus face a face, mesmo assim, ainda sentia falta de
algo. A companhia de Deus e dos anjos não era suficiente para Adão. “O homem
não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem
companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar
perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu
desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser
amado”[i].
Também me chama a
atenção o fato de que, embora Deus soubesse que o homem sentiria falta da
mulher, Deus deixou o homem sentir falta primeiro para só então cria-la. Essa
foi a estratégia de Deus.
Adão recebeu de Deus a
incumbência de dar os nomes aos animais (v. 19-20). Fico tentando imaginar Adão
nomeando cada par e cada vez que ele acabava de nomear percebia que todos os
animais tinham uma companheira, mas ele estava sem ninguém que fosse igual. Deus
sabia que o homem precisava da mulher, mas deixou que o homem percebesse isso.
Mesmo em um estado perfeito o homem é incompleto sem a mulher. Essa é uma
realidade que os homens precisam internalizar, aceitar e desfrutar todos os
dias.
A criação da Mulher
Adão
sentiu muito a falta de uma companheira e Deus logo completou seu plano criando
a mais bela obra de sua criação: a mulher.
Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre
Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu
lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e
trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da
minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada (Gênesis
2:21-23).
Para
criar o homem Deus sujou a sua mão de barro, mas na criação da mulher Ele fez
uso de algo mais requintado. Embora também tenha usado barro, Deus utilizou um
elemento especial: as duas costelas de Adão. Não foi por acaso que Deus pegou a
costela. Havia uma lição a ser aprendida neste ato.
“Eva foi criada de uma
costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a
cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado
como igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus
ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima
união e apego afetivo que deve existir nesta relação”[ii].
Há uma poesia de autor
desconhecido que faz eco com o que Ellen White falou. “A mulher foi tirada não
da cabeça do homem para governar ele, não dos pés para ser pisada por ele, mas
do seu lado, de sob o seu braço, para ser protegida, e de perto do seu coração,
para ser amada”. É exatamente isso. Deus estava ensinando aos maridos que a
mulher deve ser amada, protegida e amparada como parte de seus corpos. O amor
dado à esposa deve ser equivalente aos cuidados que Deus teve em criá-la.
Certa vez ouvi que
existem três tipos de relacionamentos entre um casal: O relacionamento “Varão”,
neste “manda ele e ela não”. O relacionamento “Varela”, neste “manda ele e
manda ela” e o relacionamento “Varunca”, no qual “manda ela e ele nunca”. É uma
brincadeira recheada de verdades. Encontramos por aí estes três tipos e sem
dúvida o “varela” é o que mais se aproxima do ideal. Uma relação em que os dois
opinam e decidem as questões é o mais saudável para todos.
Deus quis ser mais
claro quanto ao tratamento que o homem deveria dar à sua esposa. A norma é
amá-la como a si mesmo. O apóstolo Paulo escreveu o seguinte: Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres,
como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo (Efésios 5:28). Ninguém (são)
maltrata a si mesmo. Todas as vezes que o casal se desentender (isso acontecerá
com qualquer casal humano), este princípio deve entrar em prática. Na hora de
discutir algum assunto difícil (eles aparecerão, tenha certeza), este princípio
deve guiar a conversa. Dessa forma nunca haverá agressão física, verbal ou
psicológica, pois, ninguém trata mal a si mesmo.
Aspectos importantes do casamento
Quando
Deus celebrou o primeiro casamento deixou algumas orientações importantes implícitas
no relato da primeira “cerimônia”. Podemos vê-las lendo o episódio bíblico.
Portanto
deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne (Gênesis 2:24).
O primeiro aspecto
importante deixado por Deus é deixar pai e mãe. Moisés, inspirado por Deus,
falou sobre a figura dos pais dos noivos em uma passagem em que eles ainda nem
existiam. Adão e Eva não tinham pais para deixar, mas Deus já estava
esclarecendo como isso seria importante.
Podemos falar de, pelo
menos, quatro aspectos da separação que os noivos devem ter dos pais. A
primeira é a separação física. Diz o antigo ditado popular: “quem casa quer
casa”. Ter o seu lugar é algo importantíssimo para os recém-casados. Morar com
parentes nesta ou em qualquer outra fase do casamento acarreta prejuízos para o
casal.
Mesmo que seja uma
pequena casa bem simples, é melhor que morar com os pais. O casamento exige
privacidade, o que não é possível de forma completa na casa dos pais.
A segunda forma de
separação que se faz necessária para um casal é a emocional. Os pais já
cuidaram dos problemas dos filhos durante toda a fase de crescimento e
amadurecimento. Depois do casamento o casal deve cuidar dos próprios problemas.
Uma dica: leve para os seus parentes somente as coisas boas do seu casamento.
As coisas ruins guardem para vocês somente. Assim vocês pouparão muita dor de
cabeça. É lógico que o casal pode procurar alguém de confiança para momentos de
aconselhamento, mas nada de ficar levando e trazendo problemas do casamento
para os parentes.
A terceira forma de
separação é a econômica. O casal deve cuidar das próprias contas. Claro que
receber presentes e ajudas esporádicas dos pais não é pecado, mas o casal só
deve casar quando puderem viver com os próprios rendimentos, sem onerar os pais
com mais uma família para sustentar.
A quarta forma de
separação é a espiritual. Os pais podem e devem orar por seus filhos depois de
casados, podem aconselhar também, mas o casal deve cuidar da sua vida
espiritual, deve desenvolver a espiritualidade entre eles de forma autônoma.
Aqui eu quero deixar um
conselho para as mães de noivas e noivos: deixem o casal viver em paz. Não
interfira na vida deles a menos que eles solicitem e, mesmo assim, sejam sábias
para não entrar mais do que o necessário e saudável. Quem quer a felicidade dos
filhos segue essa dica.
Deus estabeleceu mais
parâmetros para o casamento quando disse “una-se à sua mulher”. Aqui Ele
estabeleceu a monogamia e a heterossexualidade como paradigmas para o casamento
abençoado por Deus. Ele confirmou esses aspectos no Novo Testamento: “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e
unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão
dois, mas uma só carne (Marcos 10:7-8).
Deus criou Adão e Eva.
Um HOMEM para uma MULHER. Qualquer coisa que fugir deste padrão é pecado,
portanto, contra a vontade de Deus.
O relato de gênesis
continua dizendo: “E ambos estavam nus, o homem
e a sua mulher; e não se envergonhavam” (Gênesis 2:25). Isso conota intimidade.
Deus espera que todo casal casado seja muito íntimo um do outro, porém a
primeira intimidade necessária não é a física, mas sim a emocional. Quando um
casal é amigo um do outro, confidente um do outro, quando eles conseguem se
divertir um na presença do outro, então, a intimidade física é uma consequência
natural. Caso esta ordem não seja respeitada, certamente ocorrerão problemas
mais cedo ou mais tarde.
Há ainda mais um
aspecto importante do casamento. A promessa feita no altar deve ser perpétua.
Salomão falou algo sobre prometer e não cumprir: “Melhor
é que não votes do que votares e não cumprires” (Eclesiastes 5:5).
Geralmente não há ninguém armado no altar obrigando os noivos a dizerem “sim”.
A promessa foi espontânea e, de acordo com o verso acima, deve ser cumprida.
O salmo 15 descreve as
características daqueles que serão cidadãos do céu. Uma delas está no verso
quatro: “aquele que jura com dano seu, e contudo
não muda”. Os cidadãos do céu quando prometem algo (inclusive amar eternamente
alguém) cumprem sua promessa mesmo com prejuízo próprio. Está difícil
manter o casamento? Se você é cidadão do céu, vai continuar firme à sua
promessa mesmo assim. Duro isso, não?
Deus é capaz de resolver qualquer problema
Há
esperança para qualquer casamento, mesmo aqueles que aparentemente estão
acabados. Nada é impossível para Deus. Ele ressuscitou mortos e pode
ressuscitar casamentos mortos também. “A oração é resposta para cada problema
da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe ajustar
cada coisa perfeitamente. Às vezes deixamos de orar em certas circunstâncias
porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. mas nada é impossível para
Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado; nenhuma relação humana
é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum
hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão
doente que Ele não possa curar. [...] Se alguma coisa nos causa preocupação e
ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e
poder[iii]”
Se
há dificuldades em seu casamento, coloque-o e coloque-se nas mãos de Deus e
permita que Ele faça a reconstrução do casamento. Eu poderia contar para você
muitas histórias de casamentos que estavam dados por perdidos e que foram
refeitos pelo poder de Cristo. Se cada um fizer a sua parte, Deus sempre faz a
dEle e qualquer (qualquer mesmo) problema pode ser superado.
Que tal entregar o seu casamento
nas mãos de Deus hoje? Se ele está bem, vai melhorar cada vez mais. Se ele não
está bem, Deus poderá reconstruí-lo e deixá-lo em perfeito estado.
Lições que aprendemos com a família de Adão e Eva.
1.
O casal deve ter uma vida autônoma em
todos os aspectos da vida
2.
Deus espera que os casamentos sejam
feitos dentro dos parâmetros estabelecidos por Ele. Assim Ele pode abençoar.
3.
Casamentos que estão em crise podem ser
refeitos pelo poder de Deus.
4.
Casamentos mortos podem ser
ressuscitados pelo poder de Cristo.
Um comentário:
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